Os donos de veículos que abastecerem este sábado (30) podem pagar no mínimo R$0,08 a mais pelo combustível. O aumento, previsto pelas distribuidoras brasileiras, pode ser o terceiro em apenas uma semana.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado do Pará (SindCombustíveis), Alírio Gonçalves, a gasolina tipo “C” repassada aos postos de combustíveis paraenses teve um aumento de R$0,06 na última segunda-feira e de R$0,08 na última quinta-feira, ainda assim as distribuidoras ainda querem o aumento de mais R$0,08 amanhã. “De janeiro para cá, as usinas de álcool tiveram um aumento de 113%, o que gerou um aumento de 17% na gasolina que chega ao consumidor e no domingo eles querem mais um aumento”.
Em decorrência dos reajustes constantes, o SindCombustíveis pretende paralisar a comercialização de combustíveis por um dia. “Nós pensamos em fechar todos os postos a partir das 6h do dia 1º de maio em defesa do consumidor. Queremos que as autoridades verifiquem o que está causando esse aumento”, afirma Alírio.
Segundo ele, apesar do aumento percebido pelo consumidor nas bombas de combustíveis, não são os donos de postos que arrecadam o maior lucro. “Se o preço do combustível no Pará está entre os mais altos do Brasil, a margem (centavos que se ganha por litro) dos revendedores em Belém é a quarta pior entre as capitais do Brasil”.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado do Pará (SindCombustíveis), Alírio Gonçalves, a gasolina tipo “C” repassada aos postos de combustíveis paraenses teve um aumento de R$0,06 na última segunda-feira e de R$0,08 na última quinta-feira, ainda assim as distribuidoras ainda querem o aumento de mais R$0,08 amanhã. “De janeiro para cá, as usinas de álcool tiveram um aumento de 113%, o que gerou um aumento de 17% na gasolina que chega ao consumidor e no domingo eles querem mais um aumento”.
Em decorrência dos reajustes constantes, o SindCombustíveis pretende paralisar a comercialização de combustíveis por um dia. “Nós pensamos em fechar todos os postos a partir das 6h do dia 1º de maio em defesa do consumidor. Queremos que as autoridades verifiquem o que está causando esse aumento”, afirma Alírio.
Segundo ele, apesar do aumento percebido pelo consumidor nas bombas de combustíveis, não são os donos de postos que arrecadam o maior lucro. “Se o preço do combustível no Pará está entre os mais altos do Brasil, a margem (centavos que se ganha por litro) dos revendedores em Belém é a quarta pior entre as capitais do Brasil”.
ÁLCOOL
Pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sociooconômicos (Dieese/PA), nas três primeiras semanas de abril de 2011, o preço do litro do álcool foi comercializado, em média, a R$ 2,473. Com isso, segundo o estudo, realizado semanalmente em 80% dos postos de combustíveis da capital, a média de aumento deste mês em relação a março já chega a 21%.
Como o álcool representa 25% da mistura da gasolina tipo “C”, esse aumento também foi percebido neste tipo de combustível. A gasolina comercializada em abril teve um aumento de 5% em relação a março. Com a previsão de aumento para o próximo domingo, a gasolina, que nas primeiras três semanas de abril custava R$2,794, pode chegar ainda mais cara ao consumidor. “Belém pode ficar entre as cinco capitais mais caras do Brasil se houver esse aumento no domingo. Na segunda, ela pode custar em média R$3,10”.
Ainda assim, esse aumento previsto de R$0,08 pode ser ainda maior para o consumidor final. “Cada posto tem um custo operacional diferente. Se houver o aumento de R$0,08, os donos de postos vão fazer as contas para decidir quanto vai repassar ao consumidor. Cada posto vai ter que se adaptar à situação”.
Diante da possibilidade de paralisação dos postos de combustível, uma das nove distribuidoras de combustíveis já informou ao SindiCombustíveis que não vai mais realizar o aumento, porém o sindicato ainda espera o posicionamento das outras empresas para decidir sobre a paralisação. “Vamos esperar até amanhã (hoje) para ver se eles recuam, amanhã (hoje) vamos decidir se paralisamos no dia 1º”. (Diário do Pará)
Pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sociooconômicos (Dieese/PA), nas três primeiras semanas de abril de 2011, o preço do litro do álcool foi comercializado, em média, a R$ 2,473. Com isso, segundo o estudo, realizado semanalmente em 80% dos postos de combustíveis da capital, a média de aumento deste mês em relação a março já chega a 21%.
Como o álcool representa 25% da mistura da gasolina tipo “C”, esse aumento também foi percebido neste tipo de combustível. A gasolina comercializada em abril teve um aumento de 5% em relação a março. Com a previsão de aumento para o próximo domingo, a gasolina, que nas primeiras três semanas de abril custava R$2,794, pode chegar ainda mais cara ao consumidor. “Belém pode ficar entre as cinco capitais mais caras do Brasil se houver esse aumento no domingo. Na segunda, ela pode custar em média R$3,10”.
Ainda assim, esse aumento previsto de R$0,08 pode ser ainda maior para o consumidor final. “Cada posto tem um custo operacional diferente. Se houver o aumento de R$0,08, os donos de postos vão fazer as contas para decidir quanto vai repassar ao consumidor. Cada posto vai ter que se adaptar à situação”.
Diante da possibilidade de paralisação dos postos de combustível, uma das nove distribuidoras de combustíveis já informou ao SindiCombustíveis que não vai mais realizar o aumento, porém o sindicato ainda espera o posicionamento das outras empresas para decidir sobre a paralisação. “Vamos esperar até amanhã (hoje) para ver se eles recuam, amanhã (hoje) vamos decidir se paralisamos no dia 1º”. (Diário do Pará)