A Caravana da Produção se junta, nesta quinta-feira (25), aos produtores de cacau da região da Transamazônica, para discutir os avanços da cultura durante o Cacaufest, evento que acontece no município de Medicilândia até o próximo domingo (28). A reunião da Caravana será presidida pelo titular da Sagri, Hildegardo Nunes.
“A reunião da Caravana da Produção na época do Cacaufest sinaliza a importância da cacauicultura na política agrícola traçada pelo governo do Estado”, ressaltou o secretário. A Sagri trabalha visando a expansão da cultura para outras regiões, como o sul e o Baixo Tocantins, onde o cacau já é plantado nos municípios de Tucumã, São Félix do Xingu, Cametá e Igarapé-Miri.
A produção de 36 mil toneladas de amêndoas confere à Medicilândia o título de maior produtor de cacau do mundo. Apesar da grande produção, a fábrica de chocolate, inaugurada no governo passado, não está funcionando. Hildegardo Nunes se reunirá com o grupo que está à frente da unidade, para discutir os problemas que hoje impedem o funcionamento da fábrica.
Formação - O secretário viaja nesta quarta-feira (24) para o município de Altamira, onde visitará as obras do Centro de Formação para Agricultura Familiar. Depois, ele segue para Medicilândia. Na reunião da Caravana da Produção, Hildegardo Nunes iniciará, ao lado dos secretários municipais de Agricultura e lideranças rurais, uma campanha de conscientização contra o que ele chama de “efeito Belo Monte”.
“O que se pretende é evitar que os jovens agricultores sejam atraídos pelas obras da hidrelétrica, desfalcando o meio rural”, explicou o secretário. Para isso, o governo desenvolverá planos, programas e ações de capacitação, oferta de crédito e assistência técnica, para estimular a permanência na produção agrícola.
Secretários de Agricultura e lideranças produtoras dos 10 municípios da região do Xingu, além de prefeitos e outras autoridades locais, participarão da reunião da Caravana da Produção, formada pela Sagri, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa).