Militares são acusados da prática do crime de associação ao tráfico de drogas
(03.06.2011 – 09h08) O juiz José Jonas Lacerda de Souza da Comarca de Anapu decretou, na última quarta-feira, 1, a prisão preventiva dos cabos da Polícia Militar Romilson Damasceno e Gilson Brasileiro Honório. As prisões foram pedidas pelo Ministério Público, que acusa os militares de associação com o tráfico de drogas do município.
Segundo o MP, tais policiais atuariam como informantes de traficantes, repassando inclusive informações sobre operações policiais em troca de propina. Para o juiz, a decretação da prisão foi necessária porque se tratam de acusações graves. “Compulsando atentamente os autos tenho que há fortes indícios de autoria e materialidade delitiva de que, aos acusados, utilizando-se da farda da polícia militar, ao invés de coibir crimes, alia-se ao tráfico de drogas, mediante de propina, para facilitar a ação criminosa.
Os policiais foram delatados por traficantes que afirmaram, em depoimento ao MP, que os acusados estariam envolvidos com o traficante Marquinhos, líder do tráfico em Anapu. “A função dos representantes é passar informações ao tráfico sobre operações policiais, bem como fazer ‘vista grossa’ no combate ao tráfico, após receberem propina”, esclareceu o juiz em seu despacho.
Diante da gravidade das acusações, o juiz entendeu que havia motivos para decretar as prisões. “A maneira como o crime foi cometido, o modus operandis utilizado, a reiteração criminosa, evidenciam a periculosidade extremada dos acusados, restando ameaçada a ordem pública, de tal sorte que estando presentes algum dos requisitos necessários a custódia, mister o decreto de prisão preventiva”, concluiu. (Texto: Vanessa Vieira).
(03.06.2011 – 09h08) O juiz José Jonas Lacerda de Souza da Comarca de Anapu decretou, na última quarta-feira, 1, a prisão preventiva dos cabos da Polícia Militar Romilson Damasceno e Gilson Brasileiro Honório. As prisões foram pedidas pelo Ministério Público, que acusa os militares de associação com o tráfico de drogas do município.
Segundo o MP, tais policiais atuariam como informantes de traficantes, repassando inclusive informações sobre operações policiais em troca de propina. Para o juiz, a decretação da prisão foi necessária porque se tratam de acusações graves. “Compulsando atentamente os autos tenho que há fortes indícios de autoria e materialidade delitiva de que, aos acusados, utilizando-se da farda da polícia militar, ao invés de coibir crimes, alia-se ao tráfico de drogas, mediante de propina, para facilitar a ação criminosa.
Os policiais foram delatados por traficantes que afirmaram, em depoimento ao MP, que os acusados estariam envolvidos com o traficante Marquinhos, líder do tráfico em Anapu. “A função dos representantes é passar informações ao tráfico sobre operações policiais, bem como fazer ‘vista grossa’ no combate ao tráfico, após receberem propina”, esclareceu o juiz em seu despacho.
Diante da gravidade das acusações, o juiz entendeu que havia motivos para decretar as prisões. “A maneira como o crime foi cometido, o modus operandis utilizado, a reiteração criminosa, evidenciam a periculosidade extremada dos acusados, restando ameaçada a ordem pública, de tal sorte que estando presentes algum dos requisitos necessários a custódia, mister o decreto de prisão preventiva”, concluiu. (Texto: Vanessa Vieira).