Uma comissão formada por representantes de movimentos sociais, sindicatos e agricultores Prefeito de Uruará Eraldo Pimenta e Vereador Gilmar Milanski desembarcam nesta terça feira (21), l em Brasília para discutirem com o Ministério da Justiça e a Fundação Nacional do Índio (Funai), sobre a situação gerada na terra Indígena Cachoeira Seca, localizada entre os municípios de Uruará e Placas ( Transamazônica), no pólo Iriri.
A área rica em recursos naturais, abriga indígenas da etnia Arara, e seria de intenção da Fundação Nacional do Índio aumentar o seu tamanho. Segundo João Batista Uchôa, da Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), existe um problema na demarcação do território autorizado pelo Governo Federal, no mesmo espaço também vivem pelo menos mil e quinhentas famílias de agricultores familiares, que não tem claro para onde seriam realocadas.
De acordo com a Federação dos Trabalhadores em Agricultura ( Fetagri) regional, a grande maioria das famílias já habitam as terras por mais de 30 anos. Segundo o sindicalista Pedro dos Santos, da coordenação regional da Fetagri, a nova demarcação atingiria cinco assentamentos rurais criados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária ( Incra).
Segundo a FVPP, índios e agricultores convivem pacificamente, porém a presença da Força Nacional que está no local desde a última sexta feira, e o clima de insegurança dos agricultores, caso aconteça a demarcação, pode gerar um conflito. “ Estamos nos colocando como mediadores nessa situação. Nossa preocupação é que a exemplo do Sul do Pará, comecem a acontecer vários focos de conflitos fundiários na disputa pela terra”. Afirma Uchôa.
Desde a tarde do último domingo os agricultores estão acampados as margens da vicinal da Transiriri, a 60 quilômetros da cidade de Uruará, em vigília aguardando o resultado das negociações.
A FVPP afirma que as entidades não estão contra o processo de demarcação, mas nesse caso específico o governo precisa apresentar uma solução conciliadora que garanta o direito tanto dos índios quanto dos agricultores. A comissão de negociação defende uma área de 480 mil hectares de terra para os indígenas, como era a proposta inicial para a demarcação das terras.
A FVPP também manifesta ainda a preocupação da instituição diante do cenário fundiário no território da Transamazônica e Xingu, onde na Reserva Extrativistas (Resex), Verde Para Sempre em Porto de Móz, existiriam 54 pedidos de reintegração de posse, e um deles já com liminar favorável ao latifundiário Aroldo Coimbra. “ A família que residia na área a mais de 30 anos foi obrigada pela justiça do estado do Pará a deixar a terra”. Finalizou Uchôa.
Assessoria de Comunicação da FVPP
Contatos pelo telefone (93) 3515 2406- 3013
Sugestão de entrevistados-
João Batista Uchoa- FVPP- 93 9142 9138
A área rica em recursos naturais, abriga indígenas da etnia Arara, e seria de intenção da Fundação Nacional do Índio aumentar o seu tamanho. Segundo João Batista Uchôa, da Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), existe um problema na demarcação do território autorizado pelo Governo Federal, no mesmo espaço também vivem pelo menos mil e quinhentas famílias de agricultores familiares, que não tem claro para onde seriam realocadas.
De acordo com a Federação dos Trabalhadores em Agricultura ( Fetagri) regional, a grande maioria das famílias já habitam as terras por mais de 30 anos. Segundo o sindicalista Pedro dos Santos, da coordenação regional da Fetagri, a nova demarcação atingiria cinco assentamentos rurais criados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária ( Incra).
Segundo a FVPP, índios e agricultores convivem pacificamente, porém a presença da Força Nacional que está no local desde a última sexta feira, e o clima de insegurança dos agricultores, caso aconteça a demarcação, pode gerar um conflito. “ Estamos nos colocando como mediadores nessa situação. Nossa preocupação é que a exemplo do Sul do Pará, comecem a acontecer vários focos de conflitos fundiários na disputa pela terra”. Afirma Uchôa.
Desde a tarde do último domingo os agricultores estão acampados as margens da vicinal da Transiriri, a 60 quilômetros da cidade de Uruará, em vigília aguardando o resultado das negociações.
A FVPP afirma que as entidades não estão contra o processo de demarcação, mas nesse caso específico o governo precisa apresentar uma solução conciliadora que garanta o direito tanto dos índios quanto dos agricultores. A comissão de negociação defende uma área de 480 mil hectares de terra para os indígenas, como era a proposta inicial para a demarcação das terras.
A FVPP também manifesta ainda a preocupação da instituição diante do cenário fundiário no território da Transamazônica e Xingu, onde na Reserva Extrativistas (Resex), Verde Para Sempre em Porto de Móz, existiriam 54 pedidos de reintegração de posse, e um deles já com liminar favorável ao latifundiário Aroldo Coimbra. “ A família que residia na área a mais de 30 anos foi obrigada pela justiça do estado do Pará a deixar a terra”. Finalizou Uchôa.
Assessoria de Comunicação da FVPP
Contatos pelo telefone (93) 3515 2406- 3013
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João Batista Uchoa- FVPP- 93 9142 9138