sábado, 19 de novembro de 2011

Entrevista com a Coordenadora do comitê municipal pró Tapajós em Uruará


  O blog talentonoticias, fez uma entrevista com a Coordenadora do Comita municipal pró Estado do Tapajós, Senhora Maria Almeida, do Escritório Universal Contabilidade.
talentonoticias: Quais são as pessoas que estão a frente do Comitê em Uruará?

Maria Almeida: O Comitê é formado por representantes da sociedade. Contadores, políticos, empresários, profissionais liberais, funcionários públicos entre outros.

talentonoticias: A partir do dia 11 de novembro as propagandas pró e contra a criação dos Estados vão começar a ser veiculadas na mídia, o que a população pode esperar desse novo processo?
Maria Almeida: Esse processo vai estimular os eleitores a irem as urnas. Vai mostrar a viabilidade econômica e social deste projeto que é sem dúvida o maior projeto de desenvolvimento da Transamazônica.

talentonoticias: Há algum tempo divulgou-se a notícia que os pró criação iriam contratar o publicitário Duda Mendonça para marqueteiro dessa campanha, isso é verdade?
Maria Almeida: Sim, ele está fazendo todo o trabalho de marketing tanto do Tapajós, quanto do Carajás.

talentonoticias: O blog teve acesso a duas notícias importantes uma delas é preocupante que é em relação a arrecadação para as campanhas, diz-se que os prós até agora arrecadaram apenas R$ 80.000,00 e os contras arrecadaram um pouco menos de R$ 20.000,00 até agora, e a previsão da TER era de arrecadar R$ 10.000,000,00, a que se deve essa baixa arrecadação para os dois lados?
Maria Almeida  Boatos infundados. É claro que R$ 10.000.000,00 é muito dinheiro. Difícil de arrecadar tanto assim. Com certeza o valor arrecadado será suficiente para fazer um bom trabalho. Essa campanha não depende só de dinheiro, precisa-se de pessoas voluntárias por essa causa.
 
talentonoticias: A segunda notícia é muito mais animadora é sobre a divulgação de pesquisa IBOPE encomendada pela TV liberal 30/10 que 12% do eleitorado está indeciso,  32% são contra e 56% são a favor da divisão do Estado, como essa notícia foi recebida pelo diretório municipal? E quais serão as ações daqui pra frente? e recentemente divulgaram pesquisa que contradiz esses dados?
Maria Almeida: Recebemos essa notícia com muito entusiasmo. A fragilidade dos argumentos dos contras facilita o trabalho de conscientização. Isso ficou claro na primeira pesquisa. As ações a partir de agora serão intensificadas, principalmente na região metropolitana. Aqui continuaremos com palestras nas escolas e nas igrejas, com carros de som nas ruas e motos na zona rural, também termos equipes indo de casa em casa levando material e ensinando o eleitor a votas. Além do trabalho de televisão e rádio. Sem esquecer do Comitê que está sempre aberto no horário comercial para atender a população e tirar as dúvidas do eleitor.

talentonoticias: Aos poucos a mídia tem começado a divulgar a possibilidade do Governador Simão Jatene ser contra a divisão do Estado e estar criando estratégias para a não divisão, qual é a posição do diretório regional em relação a isso?
Maria Almeida: Respeitamos a posição do Governador seja ela qual for. Esperamos que por respeito ao eleitorado do Oeste do Pará ele se mantenha na neutralidade. Nesse momento estamos unidos pelo Estado do Tapajós, quem não estiver conosco é contra nós, seja ele quem for, opinião minha.

talentonoticias: A criação de dois novos Estados pode ser vista como uma derrota do Pará?
Maria Almeida: Não vejo dessa forma. O Pará terá oportunidades que não teria se continuasse como está. Agora, para os políticos metropolitanos é no mínimo um aviso, porque se eles estivessem dando assistência à região Oeste do Estado, pode ter certeza que não haveria esse plebiscito. Esse projeto ganha forças por falta de políticas públicas na nossa região, não estamos pedindo nada que não seja nosso direito. Direito a melhor saúde, melhor segurança, universidades, saneamento básico, entre outros. Esse projeto é um “pedido de socorro da Transamazônica” e com a vitória se tornará o “grito de independência” de todos nós que nos sentimos abandonados.